#DiadosPais: Volante Marquinhos herdou do pai a paixão e a vocação para o futebol

A paixão pelo futebol costuma atravessar gerações e foi assim que se tornou um dos esportes mais populares no planeta. A relação entre pais, filhos e o futebol, pode influenciar na escolha de um clube para torcer, ou até na profissão a seguir. O volante Marquinhos, herdou do seu pai Marcos, o nome, e a paixão pelo esporte, e tem nele seu maior incentivador.

“Meu pai foi jogador também. Viveu toda essa atmosfera do futebol. Ele foi meu maior incentivador. É um pai torcedor e apoiador. Então, eu saí de casa com 12 anos, fui para Belo Horizonte sozinho e me lembro bem de algumas situações. Quando passei no teste eu estava muito empolgado, e daí ele disse ‘Parabéns, mas é agora que começam os desafios de verdade’”, lembrou.

Marquinhos falou sobre os desafios do começo da carreira e como o pai, mesmo em meio a algumas dificuldades, sempre apoiou a sua decisão de seguir em busca do sonho de ser jogador.

“Outro fato que me lembro bem, é que no começo era muito difícil por conta da minha idade, muito novo, então eu ligava muito para casa dele e na época não tinha a facilidade que tem hoje pra falar no telefone. Eu não tinha celular, ligava sempre a cobrar, e as contas telefônicas vinham num valor absurdo. Eu sabia disso, tentava não ligar, mas era difícil e ele nunca me disse nada, ele sempre esteve ali presente, atencioso. Muitas vezes apesar das dificuldades ele ia me visitar, valorizo demais esse sacrifício que ele fez lá trás”, contou.

Além de grande incentivador, o senhor Marcos é um torcedor assíduo do filho Marquinhos, e hoje, do Palmas Futebol e Regatas.

“Meu pai é um torcedor bem crítico. Assiste os jogos sempre. Daqueles que fica em casa fazendo contas pra classificar, analisando tabela. Trocamos muitas idéias do jogo, de como poderia ser melhor, daquilo que foi bom ou daquilo que devo corrigir. Na maioria das vezes concordamos”, explicou.

Acostumado a estar longe em datas como essa, em virtude da agenda de jogos e treinos desde muito jovem, Marquinhos aproveitou para agradecer e reconhecer o apoio que recebeu e segue recebendo do pai.

“Nesse dia dos pais eu gostaria de agradecer e dizer a ele o quanto o admiro, o quanto o amo. Se hoje sou jogador de futebol devo muito a ele. Nós sabemos o quanto a caminhada é árdua, pesada, desafiadora, algumas vezes quando estava difícil (no começo da carreira, lesão) meu pai sempre esteve ali, mesmo que distante, mas com aquela palavra incentivadora que te impulsiona a seguir novamente. E não tenho dúvida alguma que essa relação forte que tenho que meu pai está totalmente ligada ao futebol. O futebol está marcado na nossa relação”, resumiu.